A Inquisição Portuguesa: A História da Perseguição Religiosa do Império Português aos Não Cristãos em Portugal e na Ásia

"Goa tristemente famosa pela sua inquisi o, igualmente contr ria humanidade e ao com rcio. Os monges portugueses fizeram-nos acreditar que o povo adorava o diabo e foram eles que o serviram ". - Voltaire
Em meados do s culo 15 o Imp rio Bizantino entrou em colapso e as v rias Cruzadas que aconteceram na regi o interromperam em grande parte as rotas terrestres da Rota da Seda e do com rcio. Para agravar as dificuldades do com rcio, estava a ascens o do Imp rio Otomano no lugar dos bizantinos e a eclos o da Peste Negra na Europa.
Foi mais ou menos nessa poca que come ou um per odo de explora o europeia, e os principais fatores que contribu ram para esse per odo de explora o foram introduzidos pelos chineses, embora indiretamente. A b ssola magn tica j havia sido desenvolvida e usada pelos marinheiros chineses desde o s culo 12, embora tivesse sido criada no s culo 3 AC como um dispositivo de adivinha o. A Dinastia Song ent o come ou a usar o dispositivo para navega o terrestre no s culo 11 e os marinheiros come aram a us -la logo depois. A tecnologia se espalhou lentamente para o oeste por meio de comerciantes rabes, embora outra hist ria possa ser contada sobre a cria o europeia da b ssola (Southey 1812: 210). Independentemente disso, por volta do s culo 13, a b ssola encontrou seu valor nas m os dos comerciantes ocidentais, surgindo em um momento em que o com rcio estava aumentando em toda a Europa.
O com rcio p de aumentar na Europa em todo o mundo devido introdu o de navios mais eficazes, e algumas das melhorias feitas nos navios foram introduzidas pela primeira vez pelos chineses. A introdu o de navios com m ltiplos mastros e leme de popa permitiu que os navios viajassem mais rapidamente e fossem mais manobr veis. No in cio do s culo 15, os navios eram muito maiores e capazes de suportar viagens de longa dist ncia com um n mero m nimo de tripulantes a bordo.
Com isso, os portugueses passaram a explorar a costa oeste da frica e o Atl ntico sob as ordens do Infante D. Henrique, o Navegador. Neste ponto, os europeus ainda n o eram capazes de navegar completamente em torno da frica, uma vez que os navios em constru o ainda n o eram totalmente capazes de navegar muito longe da costa e a navega o em guas abertas era dif cil, mas os portugueses continuaram a empurrar os navios para a costa oeste da frica procurando maneiras de contornar os otomanos e mu ulmanos da frica que vinham dificultando as rotas de com rcio terrestre. Em 1451, o Infante D. Henrique ajudou a financiar e desenvolver um novo tipo de navio, a caravela, que apresentava velas latinas triangulares e que era capaz de viajar em mar aberto e navegar contra o vento.Em 1488, Bartolomeu Diaz contornou o extremo sul da frica, batizado de Cabo da Boa Esperan a pelo Rei Jo o de Portugal, e entrou no Oceano ndico pelo Atl ntico.
Os portugueses encontraram acesso s regi es comerciais que procuravam, mas navegar de Portugal para a ndia e al m exigiria muitos recursos para viajar de uma vez. Para remediar este problema, Portugal come ou a estabelecer uma s rie de fortes e feitorias ao longo da rota. Os portugueses conseguiram estabelecer um forte na costa oeste da ndia, o Forte Manuel, em 1500, e em 1505 um forte foi erguido na costa da Tanz nia, iniciando assim uma tend ncia de coloniza o europeia na frica e na sia que duraria pelo pr ximos 400 anos.
O caminho para a era moderna de harmonia e aceita o cultural um dos melhores feitos do progresso humano, mas, dito isso, houve um tempo em que a mera d vida da exist ncia de uma figura religiosa n o era apenas pun vel por lei, mas poderia muito bem custar a vida de um homem. Este era o crime de heresia. Esse tipo de persegui o religiosa existe h milhares de anos, e os crist os costumavam ser as v timas, mas quando a Igreja Cat lica come ou sua r pida expans o pela E